sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

UTILIZAÇÕES DE RESINAS EPÓXI E OUTRAS.

PISOS

Podem ser: Epóxi; Poliester e Poliuretano.

Custo benefício: em relação a concreto ou pintura (manutenção mais barata).

Epóxi - Camada máxima 10 mm.
Nivelamento: auto nivelador
Anti-derrapante - Aplica-se a resina, depois joga-se pó de Quartzo (*no Gel-time).

(Estágios: Líquida; *Gel-time; Pot-life).

Pot-life - Borrachado (não retorna mais quando pressionado).

Cura total para qualquer resina: 72 hs.
Isto para obter todas características mecânicas, elétricas e absorção de umidade.

Aplicação: Em base horizontal, usar resina por capilaridade.
                    Em base vertical, usar resina ticsotrópica (não escorre)

*Clientes: Indústria Alimentícia; Ind. Cerealista; Farmacêutica; Transportadora; Movim. de Cargas.

Aplicação pode ser feita com rolo ou jato (cores diversas).

O tipo de resina mais procurado é uma resina fundível, livre de solventes, formada à base de resinas epóxi,  destinada a ser empregada para  endurecimento sem pressão, em temperatura ambiente ou levemente elevada.

Este sistema de resinas moldáveis é apropriado( juntamente ou sem materiais de enchimento ) para a produção de peças pequenas ou de tamanho médio, das quais temos de exigir boas propriedades  dielétricas.

A resina epóxi  é , livre de solventes, líquida, modificada por meio de um agente plastificante.  Após a adição do endurecedor, altera as suas propriedades físicas, sem aplicação de pressão em temperaturas de 20 a 60 graus c,  passa para o estado sólido, indeformável.

A manipulação é muito simples, visto que ambos os produtos são líquidos, apresentando um grau de viscosidade bem favorável.  A adição de materiais de enchimento de origem mineral pode alterar as propriedades do sistema, tanto durante a manipulação, como após o endurecimento.

O sistema de resinas fundíveis, já comprovou a sua grande utilidade na indústria elétrica e especialmente no campo de instalações de baixa tensão.
O seu excelente poder adesivo, já comprovado nos mais diversos tipos de materiais, pode ser aproveitado integralmente ou suprido com medidas adequadas.

Quando adicionarmos o endurecedor na resina, observa-se uma reação exotérmica, que oscila de acordo com o tamanho da peça.
Para reduzir a reação exotérmica da nossa resina podemos adicionar materiais de enchimento de origem mineral (cargas), como por exemplo giz ou "micro dol", possibilitando assim a produção de peças maiores.

Quando houver um retardamento do processo de endurecimento, recomenda-se aquecê-la com raios infra-vermelhos ou pelo endurecimento no forno.
Este tipo de resina moldável, distingue-se pelas altas resistências mecânicas e dielétricas e pelo alto grau de resistência químicas ou atmosféricas.

 

O efeito dos materiais de enchimento.

No momento em que juntamos pó de Quartzo, malho 200, Pó de Giz. ou "microdol" de 20 m ao sistema de resinas fundíveis, diminui a reação exotérmica durante o processo de endurecimento e o coeficiente de dilatação linear do material.  Exatamente estes tipos de enchimento possibilitam a fundição de peças maiores, sem que se manifestem tensões internas perigosas.  A utilização de cargas reduz o preço do produto por unidade de volume.

As resinas moldáveis com enchimento dos tipos acima indicados, apresentam uma menor absorção de água, maior resistência a deformação no calor e ainda uma maior resistência à pressão.  Porém, temos nos enchimentos certos efeitos desfavoráveis, tais como um grau de viscosidade mais alto, fato que dificulta a eliminação de bolhas de ar, além da mistura perder a sua transparência, que possibilita um controle visual quanto a ausência de bolhas de ar.

Na adição de material de enchimento de natureza mineral, a massa de resina deve ser aquecida para 60 a 80 graus centígrados, para somente então juntar o material de enchimento.
Caso o produto final deva corresponder as exigências mais altas, no que se refere a resistência dielétrica, recomenda-se a pré-secagem do material de enchimento durante várias horas a 110 e 130 graus centígrados, eventualmente numa estufa a vácuo.
Uma vez terminado o resfriamento da mistura resina - enchimento para temperatura ambiente, pode ser juntado o agente endurecedor.

OBS.: Convém notar que o grau de viscosidade pode ser influenciado consideravelmente pela natureza da composição química dos materiais de enchimento pela presença de umidade ou de impurezas.

Podemos contribuir para o prolongamento do tempo de utilização de maiores quantidades de resinas fundíveis  - com ou sem enchimento - usando no preparo da massa um recipiente metálico bem largo, de pouca altura, cuja a superfície relativamente grande, oferece uma boa condutibilidade de calor, fato esse que ajuda a retardar a ascensão da reação exotérmica.

OBS.: Se surgir a necessidade da produção de quantidades maiores de resinas fundíveis, recomenda-se o seguinte procedimento: Aguardar-se a gelatinação da massa à temperatura ambiente e em seguida, deve ser submetida a um pós-endurecimento a uma temperatura mais elevada.

OBS.: Em testes feitos para verificar a absorção de umidade por este tipo de resina fundível, observou-se que após 5 (cinco) anos submerso em água fria o grau de absorção não atingiu a marca de 5% de aumento do peso do objeto examinado.

Propriedades Térmicas

 Num aquecimento breve, observou-se que todas alterações foram de caráter reversível.
(Resistência a flexão de choque).
As resinas fundíveis praticamente mantém o grau da resistência à flexão bem como de choque até mesmo sob a influência de temperaturas muito baixas.

De um modo geral, podemos afirmar que os valores de referência das propriedades elétricas, podem ser melhoradas dentro de certos limites  por meio de um tratamento térmico posterior dos sistemas de resinas fundíveis, durante algumas horas em temperaturas de 100 a 120 graus centígrados.

Em todos os casos no quais o produto final deve apresentar antes de tudo, boas qualidades elétricas, recomenda-se o emprego de "microdol" ou pó de giz para o enchimento; porém por outro, convém empregar pó de quartzo se o produto final deve satisfazer exigências de boa resistência mecânica.

Cargas (Material de Enchimento)

Podem ser: Pós / Grãos / Tecidos / Fibrosos.

Pós: Carbonato de cálcio; Aerosil 380; encorpantes; pó de alumínio; Microbalões Fenóticos; pó de ferro; pó de quartzo; pó de mica.

Grãos: Grãos de Alumínio; Grãos de Quartzo.

Tecidos: Tecido de Vidro; Tecido de Carbono; Tecido Híbrido (carbono + vidro); Tecido Kevlar (marca registrada Dupont).

Fibrosos: Mechas de Algodão; Roving-6mm (fibra de vidro picada); véu de superfície.

A adição de cargas minerais em forma de pó, como por exemplo, pó de quartzo, microdol, carbonato de cálcio, etc, melhora o desempenho das fundições em um grande número de aplicações. 

O uso de cargas minerais:

A - reduz a contração e a reação exotérmica durante a cura.
B - proporciona um menor coeficiente de dilatação térmica.
C - melhora a condutibilidade térmica.
D - proporciona um maior módulo de elasticidade, mas reduz o alongamento de ruptura.
E - diminui os custos de produção por fundição.

Armazenamento:
OBS.: As resinas e os endurecedores possuem uma vida útil de no mínimo 1 ano desde que sejam estocados a 18 - 25 graus centígrados e no recipiente original bem fechado.

Mistura:

Para evitar complicações e a fabricação de produtos fora do padrão; deve-se sempre obedecer a seguinte sequência:

A - Misturar bem a resina com o acelerador.
B - Depois adicionar e misturar bem o(s) endurecedor(es) e  outros componentes, como por exemplo, cargas, pastas, corantes, etc.

Condições de cura:

A cura em temperatura de 80 graus centígrados só pode ser realizada quando forem possíveis tempos de cura de um ou dois dias.
Tempos e temperaturas de cura mínimos e máximos, devem ser determinados em ensaios preliminares.  Para evitar tensões internas na fundição durante a cura de grande volume de mistura, esta deve ser deixada gelificar a uma temperatura em torno de 100 graus centígrados (maior ou menor dependendo da quantidade de acelerador incorporado) e somente depois efetuar a cura em temperaturas mais elevadas.

Fundição a Vácuo.

Aplicação: Componentes de tv de alta voltagem.
Características: Sistema de resina de fundição com carga de eficientes características de impregnação de enrolamento.

Os componentes de sistemas com carga devem ser homogeneizados nos recipientes originais antes do uso.
Antes da mistura, o componente resina é homogeneizado em um tanque de armazenamento (A) a 60 - 70 graus centígrados  sob vácuo de 1 - 5 mbar, o endurecedor em outro tanque de armazenamento (B) a 25 - 40 graus centígrados de 1 - 5 mbar.
Uma unidade de dosagem é utilizada para alimentar resina e endurecedor mecanicamente.

Sistemas para Indústria Eletrônica

Aplicação:

Encapsulamento e assentamento de componentes elétricos e eletrônicos

Métodos de Aplicação: Fundição ou impregnação

Caractérísticas: A flexibilidade e a elasticidade das fundições podem ser ajustadas variando-se a proporção de mistura das duas resinas totalmente reativas e através da adição do endurecedor.

Propriedades das fundições semi-rígidas até altamente flexíveis, exibindo boa resistência a formação de fissuras e ao envelhecimento térmico.

Aplicação: Encapsulamento de componentes de baixa tensão e eletrônicos sensíveis a pressão.

Vedação de emendas e pontos de derivação em cabos de eletrônica.

Método de processamento: Fundição.

Característica, resina não curada:

A - Baixa viscosidade inicial.
B - Grande proporção de carga, caso necessário.
C - Cura em baixa temperatura.

Propriedades, Resina Curada: Fundições Flexíveis com boa estabilidade do envelhecimento térmico.

Condições de cura:

Temperatura                                     Tempo
20 graus centígrados                   
     48 hs
60 graus centígrados                   
        8 hs

Aplicação: Componentes de TV de alta voltagem (diode splits).

Método de Processamento: Fundição a Vácuo.

Características: Sistema de resina de fundição com cargas de eficientes características de impregnação de enrolamentos.

Propriedades:

A - Boas propriedades dielétricas até 110 graus centígrados.
B - Boa resistência ao choque de temperatura.
C - UL-94, aprovação V - 0 para camadas com 1,6 mm de espessura.

As resinas podem ser usadas também para: Reparo de Pisos e superfícies de Concreto (com resistência superior ao concreto); recuperação e revestimento de peças fundidas, eixos e equipamentos em geral, como: Carcaça e Bombas Centrífugas e de vácuo, turbinas, exaustores de caldeira, ciclones, tubulações, calhas e tanques sujeitos a corrosão, abrasão, caritação e desgastes mecânicos.

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