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Casa, separa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o divórcio atingiu, em 2007, a maior taxa desde 1984. Um crescimento superior a 200%, passando de 30.847, em 1984, para 179.342 em 2007. A sentença do juiz tem custos emocionais, dizem psicólogos, que também garantem: é possível, sim, ser feliz sozinho. Tudo vai depender de como cada um encara os momentos de crise. Com mais ou menos disposição para sair dela e seguir adiante. Segundo a psicóloga Teresa Negreiros, da PUC do Rio de janeiro, atualmente, o ideal do "felizes para sempre" foi substituído por relações menos duradouras. São as mulheres, na maioria dos casos, que decidem se separar. Os custos emocionais, no entanto, sobram para ambos os lados. "Cada um sofre a sua maneira. Homens e mulheres mais dependentes afetivamente são os que ficam mais atordoados quando se vêem sós. Os homens e mulheres mais dependentes afetivamente são os que mais ficam atordoados quando se vêem sós, sem alguém a quem dedicar a própria vida. E isto pode até acarretar, inclusive, doenças", alerta. Não é possível medir o peso do sofrimento. Mas a maneira como cada um vai enfrentar as perdas que a separação acarreta vai determinar o tamanho e o tempo da crise, diz a psicóloga Márcia Ferreira, especialista em terapia de casal e família pela PUC de São Paulo. Apesar de ser uma experiência, em geral, negativa, a separação também tem seu lado positivo. Possibilita conhecer e vivenciar novas situações, proporciona o crescimento pessoal e o resgate da auto-estima, quebra conceitos pré-estabelecidos e, principalmente, permite ao indivíduo a descoberta da força interna que cada um trás dentro de si, ponderam as especialistas. Entender o fim é essencial. "Quando as pessoas lidam com o divórcio de maneira enriquecedora, após a separação podem enfrentar melhor as mudanças no seu ciclo de vida. Mas, para isso, é preciso uma boa elaboração de sua história passada. Ou essas mudanças podem ser desastrosas" afirma Márcia Ferreira. Seguem alguns conselhos, com base na opinião de Tresa Negreiros e Márcia Ferreira para quem deseja enfrentar melhor a vida e estar mais bem preparado para os dias que virão. - Entender o divórcio: Pensar com cautela na condição de separado e os motivos que determinaram esta condição; - Distanciar-se do conflito conjugal, minimizando as brigas e voltar aos seus afazeres cotidianos; - Lidar com a perda afetiva e abrir espaço para novos relacionamentos sociais, festas e encontros entre amigos; - Livrar-se da culpa, é comum sentir raiva do cônjuge que pediu a separação ou sentir-se culpado por não ter tentando mais uma vez; - Aceitar o divórcio como permanente e sem retorno; - Arriscar-se a amar, alcançar uma esperança realista em relação aos seus próprios relacionamentos no futuro; - Resíduos de tristeza, raiva e ansiedade em relação à intimidade e a relacionamentos que podem acabar sendo permanentes amedrontam, livrar-se deles é uma boa alternativa; - É preciso investir, mas também saber a hora de prosseguir, lutar ou desistir. - Entender o amor como uma coisa positiva; - Saber que união não é uma prisão, e que nem sempre é a morte de um cônjuge que separa o casal. |
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Depois do divórcio
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