Veja os detalhes determinantes para prevenir patologias e aumentar a durabilidade dos elementos de concreto
Início Iniciar a cura quando for possível caminhar sobre o concreto e antes da água de exsudação evaporar completamente, para que o material não seque durante o período em que mais ganha resistência. Isso evita fissuras por retração plástica e criação de camada friável e pulverulenta. Para pisos acabados em concreto, iniciar a cura após acabamento superficial. O período de cura depende do consumo e tipo do cimento, condições climáticas e outras. | | Pilares e vigas Com desenforma menos precoce que a das lajes, esses elementos sofrem menos pois têm superfície protegida de perda significativa de água durante os primeiros dias pós-concretagem. A maior relação entre volume e área superficial também ameniza a perda de água superficial. É possível enrolar os pilares com sacos de aniagem ou mantas geotêxteis e aspergir água. | | Lajes Devido à espessura reduzida e grande área de contato com o ar, as lajes sofrem muitas patologias decorrentes da cura inadequada. A resistência à abrasão depende da boa cura, pois na superfície as reações de hidratação não ocorrem adequadamente. Da mesma forma, a durabilidade é influenciada, pois superfícies permeáveis permitem a entrada de agentes agressivos. | | Aspersão A contínua é mais eficiente que a intermitente, pois evita ciclos de molhagem-secagem e a não-saturação do concreto. Deve ser feita com aspersores do tipo rega-jardim. O uso de sacos de aniagem, papelão e manta geotêxtil – aplicados sobre toda a laje e mantidos umedecidos – é uma alternativa que melhora o desempenho da aspersão intermitente. | | Lâmina d'água Ideal para lajes, o represamento é geralmente feito com argamassa. A altura da lâmina d'água deve ser mantida por volta de 1 cm por no mínimo três dias quando a laje for interna e revestida. Lajes não revestidas e expostas às intempéries ou à ação de elementos agressivos, como atmosfera marinha ou industrial, exigem sete dias de represamento. A água tem que ser potável, sem contaminantes deletérios ao concreto. | | Colaboração: engenheiro Wellington Repette, professor da Universidade Federal de Santa Catarina |
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